MEC incentiva participação de estudantes em olimpíadas científicas

MEC incentiva participação de estudantes em olimpíadas científicas

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec, do IFSP e do IFPE | Publicado em 01/07/2025 16h56, Atualizado em 01/07/2025 17h09 –

Estudantes, professores e técnicos das instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contam com investimento do Ministério da Educação (MEC) para a participação em fases internacionais em olimpíadas científicas. O objetivo é apoiar financeiramente e fortalecer a excelência acadêmica e a pesquisa em diversas áreas do saber, promovendo pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação.

De fluxo contínuo, as inscrições seguem abertas no edital realizado em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP). A iniciativa já está dando resultados. Uma equipe de estudantes do IFSP, Campus São Carlos, participará da final da Olimpíada Internacional de Robótica, em Genebra (Suíça), nos dias 8 e 9 de julho. O evento Robotics for Good Youth Challenge reunirá 20 países e contará com estudantes de até 18 anos para desenvolver soluções baseadas em conhecimentos de inteligência artificial e robótica para enfrentar desafios mundiais.

A equipe, que vai embarcar para a competição no domingo, 6 de julho, é composta por três estudantes dos cursos técnicos de Manutenção Aeronáutica em Aviônicos e Informática para Internet, além do curso de bacharelado em Engenharia de Software. “Fomos campeões nacionais em 2024 e agora vamos representar o Brasil na competição no nível sênior. Eu acredito fortemente que os editais estimulam a participação nesses eventos, tornando tudo mais acessível e menos distante da realidade de muitos estudantes que, de outra forma, talvez nem soubessem dessas oportunidades”, conta Ricardo Arai, professor do IFSP que acompanhará o grupo.

Para o docente, a repercussão dessa iniciativa vai muito além da participação em eventos, pois proporciona experiências únicas de aprendizado, troca cultural e crescimento pessoal. “Para muitos estudantes, essa é uma oportunidade inédita de viajar para outro país e representar o Brasil em um evento científico, o que fortalece a autoconfiança, amplia horizontes acadêmicos e pode até influenciar decisões futuras sobre carreira e atuação profissional. Além disso, reforça a importância do investimento público em educação e ciência”, finalizou Arai.

Do Brasil para o mundo — Franklin Costa, estudante do curso de mecânica, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, foi selecionado, entre os mais de 250 mil estudantes que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), para participar da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que acontece no mês de agosto, em Mumbai, na Índia.Estudante do IFPE (primeiro à direita na foto) participará de Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) na Índia. Foto: Divulgação

O jovem de apenas 17 anos vem percorrendo um longo caminho de estudos desde que se tornou aluno do IFPE. Ao ingressar no campus da capital pernambucana, ele passou a participar de olimpíadas de conhecimento nas áreas de matemática, física e astronomia.

Como resultado, Franklin conquistou diversos títulos, com destaque para as medalhas de ouro e prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Ele também figurou entre os dez melhores desempenhos na seletiva de Astronomia de 2023 e conquistou o segundo lugar na seletiva de Astronomia do ano passado, o que garantiu sua vaga na edição 2025 da IOAA.

Polos olímpicos — Além do apoio para participação em olimpíadas científicas, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC lançou, em maio de 2024, projeto piloto em parceria com o IFSP para apoiar a criação de polos olímpicos de conhecimento na Rede Federal. Por meio de edital, as instituições que tiveram seus projetos selecionados receberam recursos para a instalação de polos olímpicos de conhecimento em suas unidades.

São elas: Instituto Federal de Alagoas (IFAL), com polo na área de astronomia e astronáutica; Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), polo de Robótica; Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), polo na área de foguetes, física, matemática e química; o Colégio Pedro II, polo de Sociologia; e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com polo de Robótica de Competição. Acesse a lista aqui.

“Esses polos, que já estão em funcionamento, visam identificar e desenvolver talentos intelectuais ao apoiar estudantes que desejam aprofundar conhecimentos para participarem de competições técnicas e científicas em determinadas áreas, no Brasil ou no exterior”, destacou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli.

Acesse a notícia completa em: Ministério da Educação

Estudantes que criaram app voltado para alunos com autismo é medalha de ouro em olimpíada nacional de tecnologia

Estudantes que criaram app voltado para alunos com autismo é medalha de ouro em olimpíada nacional de tecnologia

Fonte: Cidades na net | Foto: Divulgação Seduc

 

A tecnologia que nasce em sala de aula e transforma vidas. Com essa proposta, estudantes da rede estadual de ensino de Pedro II conquistaram a medalha de ouro na 4ª edição da Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT). A conquista veio com o Cognitus, aplicativo desenvolvido por alunos do CETI Professora Angelina Mendes Braga, voltado ao apoio educacional de estudantes com TDAH, autismo e dislexia.

A equipe é formada por Dalila Maria da Silva Andrade, Rafael Sousa Magalhães, Gustavo de Sousa Barros e Débora Lima de Almeida, da 2ª série Ensino Médio  com curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas, e Camila Santiago Freire, da 3ª série de Informática para Internet. O projeto tem orientação do professor Cleber Araújo.

“Criamos o Cognitus com o objetivo de oferecer apoio cognitivo e promover a inclusão de forma lúdica, acessível e eficaz”, conta Dalila. “Ganhar esse prêmio foi a prova de que nossa ideia tem força. Nos fez acreditar ainda mais que podemos, sim, fazer a diferença.”

Educação com propósito

Inspirado na realidade da própria escola, o aplicativo traz métodos alternativos de ensino para facilitar o aprendizado de estudantes neurodivergentes. A proposta une tecnologia e empatia, além de mostrar que é possível usar o conhecimento para incluir e transformar.

A medalha de ouro garantiu à equipe a participação na Semana da Escola Avançada de Tecnologia, que acontece em julho, em São José dos Campos (SP). Durante o evento, os alunos terão mentorias com especialistas do MIT Brazil, Instituto Alpha Lumen e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), três das instituições mais renomadas do país em ciência e inovação.

Modelo que transforma

O CETI Professora Angelina Mendes Braga foi a única escola de Tempo Integral integrada à Educação Profissional a conquistar medalha de ouro na modalidade escola técnica da OBT 2025. O destaque reforça a aposta do Governo do Estado na universalização desse modelo de ensino, que une formação acadêmica, técnica e cidadã.

Esse ano, todas as escolas estaduais de Ensino Médio do Piauí funcionam no regime de Tempo Integral integrada à Educação Profissional. A meta é garantir que cada estudante tenha acesso às ferramentas, ao tempo e às oportunidades necessárias para desenvolver seus talentos — seja na ciência, na tecnologia, nas artes ou no empreendedorismo.

“A medalha é um reconhecimento do esforço dos alunos e do professor, mas também da visão estratégica de apostar em um modelo de ensino que prepara para o futuro. O CETI de Pedro II é um exemplo do que pode ser alcançado quando há estrutura, formação e incentivo”, reforça o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

Tecnologia em ação

Para o professor Cleber Araújo, o impacto do projeto vai além da sala de aula. “Foi uma experiência que mexeu com o emocional e elevou a autoestima dos alunos. Eles sonharam grande, acreditaram e fizeram acontecer. Esse ouro é deles, mas também de todos que acreditam no poder da escola pública.”

O Cognitus também é finalista do Seduckathon, hackathon promovido pela  Seduc que será realizada em junho, em Teresina, e pode levar os estudantes a um Intercâmbio Educacional. “Eles já estão contando os dias. Esse projeto abriu horizontes que antes pareciam distantes”, relata o professor.

Estudantes brasileiros vão representar o país em olimpíadas internacionais de Astronomia e Astrofísica em 2025

Estudantes brasileiros vão representar o país em olimpíadas internacionais de Astronomia e Astrofísica em 2025

Fonte: Folhageral. com, atualizada em 24/06/2025 00h31 – 

Quinze estudantes do ensino médio foram selecionados para representar o Brasil em duas das principais competições científicas de astronomia do mundo. A delegação nacional participará da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), na Índia, e da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), no Rio de Janeiro.

A IOAA ocorrerá entre os dias 11 e 21 de agosto de 2025, em Mumbai, reunindo equipes de diversos países. Os representantes brasileiros são Franklin Da Silva Costa (Recife – PE), Francisco Carluccio De Andrade (Campinas – SP), Giovanna Karolinna Ribeiro De Queiroz (São Paulo – SP), Luca Pieroni Pimenta (Valinhos – SP) e Lucas Amaral Jensen (Itapetininga – SP). Os professores Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo acompanham o grupo como líderes da equipe.

Em setembro, de 1º a 7, será realizada a OLAA, sediada em Barra do Piraí (RJ). Como país anfitrião, o Brasil participa com duas equipes de cinco estudantes cada. O primeiro time é formado por alunos de Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e Cassilândia (MS); o segundo, por estudantes do Pará, São Paulo, Goiás e novamente do Ceará. A coordenação é dos professores Thiago Paulin Caravielo e Hugo Fares Menhem.

Também foram definidos cinco suplentes, oriundos dos estados do Ceará, São Paulo, Santa Catarina e São Paulo.

Iniciativas de estímulo à ciência

As competições têm como objetivo estimular o interesse de jovens pela astronomia, astrofísica e astronáutica, promovendo o intercâmbio científico e a cooperação entre países. A IOAA é organizada com apoio do governo indiano, enquanto a OLAA reúne delegações da América Latina.

No Brasil, a preparação e seleção dos alunos é coordenada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com apoio do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa também conta com parcerias institucionais como a Força Aérea Brasileira, a Agência Espacial Brasileira, o Centro Universitário Facens e plataformas de divulgação científica.

Acesse o conteúdo em Folhageral.com

Mais de 300 crianças e jovens recebem medalhas em Brasília

Mais de 300 crianças e jovens recebem medalhas em Brasília

Fonte: Por Daniella Almeida, Repórter Agência Brasil — Brasília

21/10/2023 12h46 –

Mais de 300 crianças e jovens receberam medalhas, menções honrosas e certificados como reconhecimento pelo desempenho obtido no programa Caça Asteroides, na Olímpiada Nacional de Ciência (ONC), os dois do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e na Olimpíada de Matemática do Distrito Federal.

A premiação ocorreu nessa sexta-feira (20) durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, que vai até domingo (22).

Para a popularização da ciência, o MCTI investirá, durante todo o ano de 2023, cerca de R$ 100 milhões em espaços como centros, museus de ciência, planetários, zoológicos, na promoção de feiras de ciência e também na realização de olimpíadas científicas, como as de História do Brasil, Nacional de Ciência, Brasileira de Satélites, de Astronomia, Física, a AstroNasa. O objetivo é incentivar a educação científica desde a primeira infância.

Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, explica o retorno desses investimentos.

“As olimpíadas científicas são instrumentos importantes de estímulo às crianças, aos jovens, para que busquem conhecimento científico e se aprimorem em uma disciplina. Por isso, temos uma diversidade imensa de olimpíadas científicas no Brasil. A partir daí, há um movimento que vai para a feira, vai para o espaço físico. Então, é um ecossistema de popularização da ciência, para aproximar o professor, a sociedade do conhecimento científico que ocorre nos laboratórios.”

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Alunos de ensino médio do Ifac de Tarauacá ganham 15 medalhas em olimpíadas científicas nacionais

Alunos de ensino médio do Ifac de Tarauacá ganham 15 medalhas em olimpíadas científicas nacionais

Fonte: Por Renato Menezes, Portal G1 AC — Rio Branco

15/11/2023 09h10 –

Estudantes do ensino médio-técnico do Instituto Federal do Acre, do campus de Tarauacá, no interior do Acre, foram destaques na 26ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na 17ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) deste ano. Pelo menos 15 alunos tiveram o desempenho recompensado com medalhas, além das menções honrosas dadas aos demais participantes.

A cerimônia de premiação foi realizada no auditório do próprio campus. As provas objetivas e os lançamentos de foguetes foram aplicados no final do primeiro semestre de 2023 e nesta terça-feira (14), os alunos foram premiados com medalhas, sendo:

  • oito de ouro na Mobfog;
  • dois de prata na OBA;
  • cinco de bronze na Mobfog.

Segundo o professor de física Fernando Banen, que integra a organização local no município, os alunos do Ifac de Tarauacá sempre participam das etapas de avaliação e da competição de lançamento de foguetes todos os anos. Ele conta ainda que os estudantes mantiveram a média de desempenho e que pelo menos 200 alunos também foram contemplados com os certificados de participação.

“São olimpíadas científicas nacionais organizadas pela Agência Espacial Brasileira e sociedade astronômica que já estão há mais de 20 anos realizando por todo o Brasil, envolvendo alunos das escolas públicas, privadas, do ensino fundamental e médio. Com relação ao aprendizado, o aluno tem um aprofundamento a mais no conhecimento de ciências da natureza e da terra, no qual engloba as disciplinas de química, matemática, física e biologia”, frisou.

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