Estudantes que criaram app voltado para alunos com autismo é medalha de ouro em olimpíada nacional de tecnologia

Estudantes que criaram app voltado para alunos com autismo é medalha de ouro em olimpíada nacional de tecnologia

Fonte: Cidades na net | Foto: Divulgação Seduc

 

A tecnologia que nasce em sala de aula e transforma vidas. Com essa proposta, estudantes da rede estadual de ensino de Pedro II conquistaram a medalha de ouro na 4ª edição da Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT). A conquista veio com o Cognitus, aplicativo desenvolvido por alunos do CETI Professora Angelina Mendes Braga, voltado ao apoio educacional de estudantes com TDAH, autismo e dislexia.

A equipe é formada por Dalila Maria da Silva Andrade, Rafael Sousa Magalhães, Gustavo de Sousa Barros e Débora Lima de Almeida, da 2ª série Ensino Médio  com curso técnico de Desenvolvimento de Sistemas, e Camila Santiago Freire, da 3ª série de Informática para Internet. O projeto tem orientação do professor Cleber Araújo.

“Criamos o Cognitus com o objetivo de oferecer apoio cognitivo e promover a inclusão de forma lúdica, acessível e eficaz”, conta Dalila. “Ganhar esse prêmio foi a prova de que nossa ideia tem força. Nos fez acreditar ainda mais que podemos, sim, fazer a diferença.”

Educação com propósito

Inspirado na realidade da própria escola, o aplicativo traz métodos alternativos de ensino para facilitar o aprendizado de estudantes neurodivergentes. A proposta une tecnologia e empatia, além de mostrar que é possível usar o conhecimento para incluir e transformar.

A medalha de ouro garantiu à equipe a participação na Semana da Escola Avançada de Tecnologia, que acontece em julho, em São José dos Campos (SP). Durante o evento, os alunos terão mentorias com especialistas do MIT Brazil, Instituto Alpha Lumen e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), três das instituições mais renomadas do país em ciência e inovação.

Modelo que transforma

O CETI Professora Angelina Mendes Braga foi a única escola de Tempo Integral integrada à Educação Profissional a conquistar medalha de ouro na modalidade escola técnica da OBT 2025. O destaque reforça a aposta do Governo do Estado na universalização desse modelo de ensino, que une formação acadêmica, técnica e cidadã.

Esse ano, todas as escolas estaduais de Ensino Médio do Piauí funcionam no regime de Tempo Integral integrada à Educação Profissional. A meta é garantir que cada estudante tenha acesso às ferramentas, ao tempo e às oportunidades necessárias para desenvolver seus talentos — seja na ciência, na tecnologia, nas artes ou no empreendedorismo.

“A medalha é um reconhecimento do esforço dos alunos e do professor, mas também da visão estratégica de apostar em um modelo de ensino que prepara para o futuro. O CETI de Pedro II é um exemplo do que pode ser alcançado quando há estrutura, formação e incentivo”, reforça o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

Tecnologia em ação

Para o professor Cleber Araújo, o impacto do projeto vai além da sala de aula. “Foi uma experiência que mexeu com o emocional e elevou a autoestima dos alunos. Eles sonharam grande, acreditaram e fizeram acontecer. Esse ouro é deles, mas também de todos que acreditam no poder da escola pública.”

O Cognitus também é finalista do Seduckathon, hackathon promovido pela  Seduc que será realizada em junho, em Teresina, e pode levar os estudantes a um Intercâmbio Educacional. “Eles já estão contando os dias. Esse projeto abriu horizontes que antes pareciam distantes”, relata o professor.

Estudantes brasileiros vão representar o país em olimpíadas internacionais de Astronomia e Astrofísica em 2025

Estudantes brasileiros vão representar o país em olimpíadas internacionais de Astronomia e Astrofísica em 2025

Fonte: Folhageral. com, atualizada em 24/06/2025 00h31 – 

Quinze estudantes do ensino médio foram selecionados para representar o Brasil em duas das principais competições científicas de astronomia do mundo. A delegação nacional participará da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), na Índia, e da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), no Rio de Janeiro.

A IOAA ocorrerá entre os dias 11 e 21 de agosto de 2025, em Mumbai, reunindo equipes de diversos países. Os representantes brasileiros são Franklin Da Silva Costa (Recife – PE), Francisco Carluccio De Andrade (Campinas – SP), Giovanna Karolinna Ribeiro De Queiroz (São Paulo – SP), Luca Pieroni Pimenta (Valinhos – SP) e Lucas Amaral Jensen (Itapetininga – SP). Os professores Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo acompanham o grupo como líderes da equipe.

Em setembro, de 1º a 7, será realizada a OLAA, sediada em Barra do Piraí (RJ). Como país anfitrião, o Brasil participa com duas equipes de cinco estudantes cada. O primeiro time é formado por alunos de Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e Cassilândia (MS); o segundo, por estudantes do Pará, São Paulo, Goiás e novamente do Ceará. A coordenação é dos professores Thiago Paulin Caravielo e Hugo Fares Menhem.

Também foram definidos cinco suplentes, oriundos dos estados do Ceará, São Paulo, Santa Catarina e São Paulo.

Iniciativas de estímulo à ciência

As competições têm como objetivo estimular o interesse de jovens pela astronomia, astrofísica e astronáutica, promovendo o intercâmbio científico e a cooperação entre países. A IOAA é organizada com apoio do governo indiano, enquanto a OLAA reúne delegações da América Latina.

No Brasil, a preparação e seleção dos alunos é coordenada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com apoio do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa também conta com parcerias institucionais como a Força Aérea Brasileira, a Agência Espacial Brasileira, o Centro Universitário Facens e plataformas de divulgação científica.

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